sábado, 23 de junho de 2007

Como reconhecer uma boa oportunidade?

Como reconhecer uma boa oportunidade?
Dicas para você avaliar a seriedade dos negócios de Vendas Diretas e Marketing de Rede

Artigo publicado no portal Chance Network pelo meu amigo Sergio Buaiz, um dos maiores especialistas em Marketing Multinível no mercado brasileiro.

Talvez você tenha sido convidado para uma reunião de negócios, ou então ouviu falar de uma oportunidade que dá muito dinheiro, mas não sabe exatamente do que se trata.

Quem sabe um amigo ou parente esteja envolvido com isso, ou o vizinho tenha colado adesivos no carro, ou puseram um folheto por baixo da sua porta, enfim, não sei de qual forma, mas é provável que as redes de distribuição já estejam muito próximas de você.

Os empreendimentos de base domiciliar são uma tendência mundial que não pára de crescer, pois ocupam a enorme lacuna deixada pelo desemprego, oferecendo às pessoas comuns uma possibilidade real de terem o seu próprio negócio.

É um sistema muito inteligente, que pega carona em alguns princípios vencedores do franchising: redução dos riscos pela economia de escala, capacitação, marketing e assessoria especializada, em um padrão duplicável de sucesso.

É como se fosse uma franquia pessoal, em que o empreendedor não precisa investir em ponto de venda, contabilidade e funcionários. Basta adquirir alguns materiais de apoio e treinamento para iniciar o seu próprio negócio comercial.

Da mesma forma que no varejo, franchising e em todos os canais de distribuição existentes, vários intermediários são remunerados no caminho entre a fábrica e o cliente final. A diferença é que, nos sistemas de vendas diretas e marketing de rede, alguns desses intermediários são pessoas físicas.

Como resultado, forma-se uma rede capilarizada de distribuição, capaz de levar esses produtos para as localidades mais remotas do País.

COMO FUNCIONA ESTE NEGÓCIO?
Cada empresa tem a sua própria regra, mas é comum que o interessado tenha que adquirir um kit de negócios (folhetos, manuais, termo de adesão e outros itens promocionais) e alguns produtos para iniciar o seu próprio negócio. Nas principais empresas, esse investimento costuma variar entre R$ 30 e R$ 300 para quem deseja começar como vendedor/promotor, e R$ 300 a R$ 3.000 para quem deseja começar como empreendedor (inclui pequenos estoques e treinamentos especiais de liderança).

Nos dois casos, o interessado torna-se distribuidor independente, tendo o direito de adquirir os produtos da empresa em condições especiais para auto- consumo ou revenda em sua região. Normalmente, se pratica um desconto de 30% a 50% para os distribuidores, e isso permite um lucro bem interessante sobre as próprias vendas.

Entretanto, assim como na franquia ou em qualquer outro negócio, o sucesso de um empreendedor está diretamente ligado a sua habilidade de atrair e manter clientes para seus produtos e serviços. Ou seja, o simples fato de adquirir o kit de negócios, estoque ou treinamento não garante sucesso a ninguém.

Se você abrir uma padaria, consultório odontológico escritório de advocacia, terá que investir algum tempo e dinheiro em marketing. Caso contrário, é provável que logo tenha que fechar as portas. Nas vendas diretas e marketing de rede, não poderia ser diferente. Apesar da maioria dos envolvidos acreditarem que o sucesso cairá do céu, a realidade se mostra implacável. Muitos se deixam levar pelo canto da sereia e não fazem o trabalho que deve ser feito. Como conseqüência, a seleção natural acontece.

Infelizmente, alguns empreendedores mal-intencionados promovem esse tipo de oportunidade como se fosse mais fácil do que realmente é. Por terem uma visão limitada ou distorcida, eles se aproveitam da inexperiência alheia para fazerem seus distribuidores acreditarem em projeções ilusórias, gerando falsas expectativas e a conseqüente frustração. Dessa maneira, conseguem arregimentar grandes equipes em um curto espaço de tempo, ganham dinheiro e depois assistem a própria derrocada.

Em contrapartida, aqueles que realmente compreendem a essência deste negócio, são capazes de gerar resultados surpreendentes, ajudando outras pessoas a melhorarem suas condições de vida. Há cada vez mais exemplos de brasileiros que estavam desempregados, sem perspectivas, e considerados incapazes de competir no mercado de trabalho tradicional, que hoje conseguem se destacar em suas empresas.

O que dizer de um ex-motorista de ônibus, que hoje tem ganhos superiores a R$ 10.000 por mês? E um ex-empresário quebrado, que pagou suas dívidas de US$ 100.000 em um ano e agora tem ganhos superiores a R$ 50.000 por mês? Ou então, os milhares de aposentados, ex-viciados, engenheiros, donas de casa, caminhoneiros, médicos, advogados, ex-detentos, economistas, professores, estudantes que recebem rendimentos acima de R$ 3.000 por mês, por liderarem suas próprias equipes de distribuição?

Não é fácil, mas é possível. Ao longo desses dez anos, assistindo a transformação acontecer na vida de tantas pessoas, me apaixonei completamente por esse sistema.

Eu poderia contar inúmeras histórias de sucesso, mas depois de conhecer o que se passa nos Estados Unidos, Japão e Europa, fica difícil comparar. Parece que os brasileiros não entenderam direito como funciona e, mesmo aqueles que têm resultados, ainda não sabem extrair o que há de melhor nesta oportunidade.

OS DESAFIOS DO MERCADO BRASILEIRO
Depois de editar o único jornal especializado no assunto entre os anos de 1996 e 1999, tive a oportunidade de interagir com líderes e executivos das principais empresas. Muitos foram meus assinantes e até hoje mantêm comigo ótimas relações.

Pela posição privilegiada que ocupava, assisti de perto o surgimento de novas empresas, que alcançaram números fabulosos e depois fracassaram. Também vi redes inteiras desmoronarem dentro de empresas sérias, ao mesmo tempo em que estudava o que acontecia lá fora, nos mercados mais desenvolvidos. Virei escritor, consultor e treinador, e atualmente participo da ABEVD – Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas, na condição de sócio-fornecedor, como Presidente da Chance Network.

Hoje, posso afirmar que conheço pessoas que estão ganhando bem, por formarem equipes de distribuição a partir de suas próprias residências. Entretanto, sei que nem todas conseguirão manter o mesmo nível de ganhos nos próximos anos, porque estão cometendo erros de marketing que não conseguem ver. Alguns líderes estão recebendo pequenas fortunas, desfilam em carros importados e posam de bem-sucedidas, mas não conseguem construir algo realmente sólido e sustentável. Ou seja, estão reconstruindo seus grupos há alguns anos e pensam que o negócio funciona assim mesmo.

Da mesma forma, vejo algumas das melhores empresas sendo comandadas por executivos inexperientes, que cometem erros de gestão, principalmente no que se refere à preservação do capital humano e relações que mantêm com suas lideranças. Infelizmente, isso vem acontecendo com muita freqüência aqui no Brasil.

Em meio a tudo isso, recebo muitas mensagens de pessoas buscando informações sobre “empresas sérias” ou dicas para identificar as “melhores oportunidades”, como se fosse uma receita de bolo igual para todos. É uma pena, mas não existe isso.

Eu poderia citar meia-dúzia de oportunidades que estão vivendo bons momentos no Brasil, mas jamais garantir o êxito delas a longo prazo. Querer que eu aponte a melhor oportunidade do mercado, é o mesmo que esperar que o banco preveja as ações que mais irão crescer nos próximos dois anos. É simplesmente impossível!

COMO IDENTIFICAR UMA BOA OPORTUNIDADE PARA VOCÊ?
Abaixo, apresento alguns indicativos que eu uso pessoalmente, para separar o joio do trigo. Após todos esses anos, descobri que, para identificar uma boa oportunidade neste mercado, é necessário analisar os seguintes aspectos:

1 – A empresa tem uma linha de produtos de qualidade realmente diferenciada, com preços compatíveis, em um mercado promissor? Ou seja, produtos que o cliente final vai desejar adquirir após uma demonstração impactante e verdadeira (e que deixará o cliente satisfeito a longo prazo)?

2 – A empresa tem uma missão clara, digna e capaz de inspirar suas equipes? Seus fundadores e principais executivos devem estar comprometidos com esses valores, que não podem ser apenas o lucro financeiro. Qualquer empresa deve promover algum bem considerável nas comunidades em que atua para ser sustentável.

3 – A empresa oferece um plano de oportunidades reais, que permita a todas as pessoas comprometidas ganharem dinheiro rapidamente, com as próprias vendas ou em pequenas equipes? Isso é o que sustenta as grandes redes (bônus e segurança) a longo prazo.

4 – A empresa oferece um sistema de treinamento que realmente forme e oriente os líderes a apoiarem suas equipes? Marketing de Rede não é apenas um processo de empilhar muitos contratos e esperar que a recompensa caia do céu, como uma dádiva.

5 – A empresa está legalizada e recolhe seus impostos? Possui capital e estrutura necessária para suportar a rápida expansão que a combinação dos fatores anteriores pode resultar?

Se você pedir para qualquer ex-distribuidor que tenha se desiludido com esse sistema, refletir sobre a oportunidade que conheceu, perceberá que um ou mais desses quesitos falharam.

As empresas que mais se aproximam da perfeição são as gigantes internacionais, pois elas certamente conseguiram preencher todos esses quesitos em seu mercado original. Entretanto, quando vêm para o Brasil, é preciso analisar se os executivos locais são capazes de reproduzir o mesmo padrão por aqui. Normalmente, eles falham na condução dos quesitos 2 e 4, por quererem reduzir custos e não entenderem a importância do que estão fazendo (ou deixando de fazer). Isso sem contar nas diferenças culturais e econômicas que precisam ser adaptadas.

No que se refere ao quesito 5, é importante ressaltar que as empresas brasileiras e filiais das gigantes internacionais competem de igual para igual. Por mais que se traga experiências e recursos de fora, ninguém investe por muito tempo aqui sem obter resultados. Portanto, o sucesso internacional não garante o sucesso local de ninguém. E vice-versa.

QUE RISCOS VOCÊ ESTÁ DISPOSTO A CORRER?
Da mesma forma que se deve analisar o perfil de um investidor para saber o risco que ele está disposto a correr no mercado financeiro, é preciso analisar os riscos que o empreendedor está disposto a correr quando inicia em um negócio de vendas diretas e marketing de rede.

Por exemplo: se uma grande empresa internacional está entrando no mercado brasileiro, significa que você terá produtos de qualidade reconhecida, credibilidade internacional etc. Além disso, se ela emplacar por aqui, você terá uma estrutura forte para levar seus negócios para o exterior. Entretanto, o sucesso dela no mercado local ainda é uma incógnita. Será que ela vai se adaptar a nossa cultura? Será que os preços serão bons para o nosso mercado? É mais arriscado do que entrar em uma empresa já estabilizada e com resultados para apresentar aqui no Brasil.

Uma nova empresa nacional também representa grandes riscos. Por mais capitalizada que ela esteja, ninguém sabe se o modelo de negócios dela irá funcionar. Será que os executivos estão preparados para administrá-la? Será que os clientes vão gostar dos produtos? Será que ela vai saber conduzir o próprio crescimento? Só o tempo irá dizer. Entretanto, se ela realmente der certo, você poderá ser um pioneiro e surfar na crista da onda!

Qual o seu perfil? Prefere ser pioneiro e assumir riscos, ou gostaria de aderir a um sistema que já tem um histórico de sucesso para apresentar aqui no Brasil? Se escolher a opção mais conservadora, pode ser que não encontre a mesma velocidade de expansão, e talvez a marca já seja conhecida pelos seus contatos, mas terá uma estrutura melhor para trabalhar. Enfim, só você sabe o risco que está disposto a correr.

VOCÊ ADMIRA SEUS LÍDERES?
Para completar, não basta ter uma empresa com todos esses quesitos, se a o seu líder for incompetente, anti-ético, interesseiro, imaturo...

Infelizmente, a maioria dos líderes brasileiros não têm a menor idéia sobre a arte de liderar. 99,9% dos líderes brasileiros pensam demais no próprio sucesso e não percebem que este é um negócio coletivo. Não adianta crescer e deixar todos os seus distribuidores “pastando”, pois algum dia eles vão acordar e pular fora.

A única forma de construir uma real liberdade financeira é formar novos líderes em sua organização, se desenvolvendo como seres humanos melhores e ganhando cada vez mais dinheiro. Caso contrário, a rede despenca. Por isso, posso afirmar que a maravilha do Marketing de Rede ainda não foi compreendida no Brasil.

Depois de todo o intercâmbio internacional que fiz com grandes mestres como John Milton Fogg, Randy Gage, Richard Poe e John Kalench, percebo o quanto os líderes brasileiros são despreparados. Ainda não entenderam nada sobre este negócio.

Quer um exemplo simples? A maioria dos ex-distribuidores brasileiros desistiram porque foram pressionados demais. Muitos tiveram que comprometer seus laços familiares e sociais, dedicando todo o tempo livre (noites, finais de semana etc) ao Marketing de Rede, como se isso fosse um requisito básico para o sucesso neste negócio. Obviamente, isso gera desgaste, frustração e desistências em massa.

Talvez não seja por mal, mas a verdade é que, quanto mais fanático, chato e insensível você se torna, pior líder você é. Por que? Ao invés de atrair e manter pessoas ao seu lado, você as afasta. Quem quer estar com um líder “xarope” que abandona a família para viver em função do trabalho? Quando as pessoas vêem o Diamante ou Presidente trabalhando feito um doido, elas pensam: “não é isso que eu quero para o meu futuro”.

Dá para entender porque as redes desses “líderes” têm que ser reconstruídas sempre??? Ninguém agüenta ficar muito tempo ao lado deles. As pessoas não querem um novo patrão!

Agora imagine algo diferente. Oferecer uma oportunidade real, em que as pessoas dedicam de 8 a 10 horas semanais, sem essa correria desenfreada e todas as pressões que os outros fazem por aí. Um projeto de dois a cinco anos, realmente flexível, em que você não precisa faltar ao aniversário da sua filha para provar que está comprometido. Você desistiria? Será que os outros desistiriam? Provavelmente a sua rede cresceria de forma mais lenta, mas a retenção seria absurdamente maior, pois a sua imagem não seria a de um chato, e sim de um grande amigo, companheiro e professor. Isso é Marketing de Rede!
Para liderar uma grande organização sólida e fiel, você deve conquistar a admiração das pessoas, e não o repúdio. Este é um negócio de relações humanas, e não de dinheiro pelo dinheiro. Percebe as diferenças?

Um verdadeiro líder jamais faria Marketing de Rede para ficar rico. Ele quer ser feliz, ao lado da esposa e dos filhos. Quer ter um trabalho flexível, que lhe permita dedicar algumas horas semanais para estudar violão e se encontrar com os amigos.

O verdadeiro líder quer ter um bom carro e uma boa casa, mas não está preocupado que seja o carro mais caro do mundo. Ele quer é ter paz de espírito e se sentir bem perante as outras pessoas. Quer que a sua rede admire o seu exemplo, por ser alguém que realmente as ajuda a alcançarem o que desejam... e assim elas nunca mais vão se afastar dele.

Por isso, tão importante quanto a empresa, são as lideranças. Pense nisso.

Publicado em 21/11/2003, às 12:15h por Sérgio Buaiz



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quinta-feira, 21 de junho de 2007

Os dez erros mais comuns no Marketing Multinível

Este artigo que reproduzo abaixo, faz parte de um dos artigos do e-book e agora livro: "O FALSO BRILHANTE e outras histórias de marketing de rede" do escritor pernambucano Paulo de Tarso Aragão.

Os Dez Erros Mais Comuns no Marketing Multinível
Por Paulo de Tarso Aragão

Você embarcou numa empresa de MLM rumo ao sucesso, seu trabalho já
decolou e você acha que está tudo bem, mas pode ser que o seu vôo não esteja tão bem assim como imagina. Analise cada um destes erros e veja o que você está fazendo. Eles são como um câncer que vai destruindo pouco a pouco a sua organização.

Erro número 1 - Não usar os produtos da sua empresa:
Você acha que na casa do dono da Coca-Cola eles servem Pepsi às visitas?
Claro que não. No MLM é a mesma coisa. Use os produtos da sua empresa, para passar credibilidade quando falar sobre eles.

Erro número 2 - Não vender os produtos da sua empresa:
MLM é movimentação de produtos. Como você quer movimentar produtos na sua rede sem vender, sem dar o exemplo? Conheço uma executiva que tem cinco Mcdonalds e vende os produtos de sua empresa de MLM, até a bordo de aviões, só para dar o exemplo.

Erro número 3 - Não falar da sua oportunidade para as pessoas:
Se você não falar para as pessoas, elas não vão adivinhar nunca que você tem um produto maravilhoso de uma empresa maravilhosa, que gostaria de
apresentar. Portanto, não perca nenhuma oportunidade, mas nenhuma mesmo.

Erro número 4 - Não comparecer aos eventos de sua empresa:
Uma ovelha desgarrada do seu rebanho não termina bem. Um distribuidor alheio à sua empresa também não. Na última vez que você faltou a um evento promovido pela sua empresa de MLM, se ela tivesse prometido duzentos reais para cada participante, você teria ido? Se sua resposta for sim, ponha a mão na consciência.

Erro número 5 - Não respeitar seu patrocinador:
Seu patrocinador não é seu colega de turma, ou companheiro de futebol. Sua relação com ele deve ser profissional e respeitosa. Há quanto tempo você não se aconselha com seu patrocinador? Se a pessoa que lhe cadastrou estiver fora, procure alguém da linha ascendente. Este será o seu “patrocinador moral”.

Erro número 6 -Querer fazer seu patrocinador trabalhar para você:
Você não pode fazer do seu patrocinador o seu secretário. Tudo bem que no
início você se apóie nele, mas com o passar do tempo você é quem tem que
fazer o trabalho de contatar-cadastrar-acompanhar. Seu patrocinador deve
trabalhar com você e não por você.


Erro número 7 - Não aprender a parte prática do negócio:
Enquanto você não souber fazer isso sozinho, o negócio não é seu. É de quem está fazendo por você. Qualquer atividade do mundo tem sua parte operacional. Aprenda a preencher um formulário de cadastro, uma ficha de pedidos, saiba os telefones da empresa para cada problema específico, etc.

Erro número 8 - Não saber mostrar o plano da sua empresa:
Sabe qual é o pior plano? É aquele que não é mostrado. Se você acha que não sabe nada, o seu candidato sabe muito menos do que você sobre a sua empresa. Claro que você vai se aperfeiçoando cada vez mais, porém comece já.

Erro número 9 - Não ensinar aos seus patrocinados o que você aprendeu:
Este erro é fatal. Se você não ensinar aos seus cadastrados diretos, eles também não vão ensinar nada, porque não aprenderam. Aí você vai ter, em vez de uma rede, um bando de pessoas completamente perdidas.

Erro número 10 - Achar que não tem mais nada a aprender:
Se você pensa assim, das duas uma: ou você é um anjo que caiu aqui na Terra por engano ou é um sério candidato a fracassar. Ainda não inventaram
Marketing de Rede na veia”, uma injeção que você toma e fica sabendo logo de tudo. Nesta atividade você sempre vai ter que aprender algo novo.
Faça um exame de consciência, corrija logo os erros que você descobriu e
retome o caminho do sucesso.

Se este teste ajudou seu trabalho, reproduza o texto e faça o exame com os
líderes da sua organização.

Por Paulo de Tarso Aragão




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segunda-feira, 18 de junho de 2007

Dicas de Divulgação Online

Oi pessoal! Abaixo algumas dicas de divulgação na internet.

O artigo foi publicado no Sistema Inteligente pelo nosso sócio e webmaster Julio César Valdez. Abaixo a reprodução do artigo:

Dicas de Divulgação Online

Meu nome é Julio César, e irei passar algumas dicas de divulgação online.

Sei que muitos de vocês, as vezes, ficam horas na internet tentando divulgar em listas livres, classificados grátis, orkut, gazzag, fóruns de discussão, e as vezes chegam a ser inconvenientes.
Saia dessa! Profissionalize seu trabalho para passar mais credibilidade aos seus clientes.

Primeira dica: Para ter visibilidade na internet, você precisa de um site próprio, nada de usar aqueles endereços com tracking. Muitas empresas oferecem um site para divulgação, mas dificilmente esses sites se posicionarão nos buscadores e você jamais usufruirá de tráfego espontâneo. Procure criar um site legal, leve e com conteúdo bem relacionado ao seu negócio, procure explorar seu site com palavras chaves de poucas concorrências, mas sem fugir do conteúdo referente à sua proposta.

Segunda dica: Agora você já tem um site e precisa posicioná-lo nos buscadores e isso não acontecerá da noite para o dia. Ninguém aparecerá nas primeiras posições apenas colocando seu site no ar, será preciso fazer parcerias. Quando você lê um bom livro e no final desse livro o autor indica uma outra obra, a probabilidade de você ler a indicação do autor é muito grande, os buscadores utilizam os mesmos critérios. Então, procure fazer parcerias com outros sites, com tempo você terá um tráfego espontâneo.

Terceira dica: É fundamental que seu site tenha autonomia para trabalhar sozinho, isso consiste na inclusão de formulários dinâmicos. Esses formulários enviam automaticamente um e-mail de resposta para seus clientes.

Quarta dica: Utilização de E-mail marketing.
Estatísticas mostram que as vendas na internet acontecem somente apos o 4º e-mail de contato, mas a inclusão do e-mail deve ser feita pelo próprio internauta, pois e-mails em massa ou lista livre trazem poucos resultados, abaixo de 0,01% de retorno, e-mail marketing bem feito e respeitando os critérios éticos de divulgação alcança 10% de retorno.

Quinta dica: Para colocar em prática o e-mail marketing, você precisa de um site que trabalhe no piloto automático, para isso é necessário instalar em seu site um programa que realize esse trabalho.

Sexta dica: Até agora você possui um site, um formulário de auto-resposta e um auto-responder, iniciou parcerias para seu site, mas infelizmente seu site só terá relevância para os buscadores depois de alguns meses. Para poder atrair tráfego qualificado, a melhor ferramenta é o Google Adword, é barato e dependendo de quem realizar a campanha o retorno é garantido.

Sétima dica: Caso você não possua experiência na internet, procure profissionais que atuam nessa área, o sistema inteligente de divulgação, possui uma estrutura voltada para esse trabalho.Trabalhamos com seriedade e respeitamos a privacidade postal dos internautas.Todos os nossos contatos são pessoas realmente interessadas na proposta que você oferecerá. Possuímos uma política de privacidade dos e-mails rigorosa, não disponibilizamos nossa lista de contatos para ninguém. Todos os contatos poderão optar em não receber mais informações, basta clicar em um único link de remoção contido no próprio e-mail de divulgação.

Criamos uma estratégia personalizada de divulgação para a sua proposta. Você tem a opção de contratar uma sala de videoconferências para fazer apresentações de negócios aos seus candidatos.S eus anúncios serão veiculados em diversos sites nacionais ou internacionais.

Respeitamos a privacidade dos internautas e somos completamente contras às práticas de spam.
O QUE É SPAM? VEJAM AQUI ALGUMAS DEFINIÇÕES:

SPAM: É o envio de mensagens não solicitadas, em grande número a destinatários desconhecidos, inclusive é o principal agente poluidor da Internet.
SPAMMER: É aquele que usa endereços de destinatários desconhecidos para o envio de mensagens não solicitadas em grande número.
Há três tipos de spammers:
“SPAM USER”: É aquele spammer que usa endereços de destinatários desconhecidos para divulgar seus produtos e serviços.
“EMAIL DEALER”: É aquele que vende listas de endereços alheios sem autorização de seus proprietários. Numa analogia com as drogas, resguardadas as proporções, poderíamos comparar o primeiro ao consumidor de drogas, aquele que busca alcançar objetivos imediatos através do uso de um recurso condenável. Já o segundo, seria comparável ao traficante, pois é aquele que objetiva lucro através da venda ilícita de um produto que representa a ilusão de proporcionar um resultado. Obviamente, o “spam dealer”, um verdadeiro traficante da privacidade alheia, é muito mais nocivo do que o “spam user”. Por esta razão, “spam dealers” invariavelmente usam das mais variadas estratégias para se manterem em anonimato.

MARKETING DIRETO: É a denominação que os spammers dão ao spam. Constitui-se num flagrante eufemismo. Marketing, por definição, é o atendimento das necessidades, do cliente levando em conta seus interesses e preferências. Obviamente, o uso indiscriminado e insistente de endereços eletrônicos desconhecidos, com uma expectativa de retorno que dificilmente alcança a casa de 1 décimo de percentual, não leva em conta a necessidade nem a preferência de ninguém. Muito pelo contrário, configura-se num grave desrespeito ao destinatário da mensagem além de congestionar as vias de comunicação.

Profissionalize seu trabalho e obtenha maiores resultados com o sistema inteligente.
Para ver um exemplo prático do trabalho efetuado pelo Sistema Inteligente, sugerimos que entre no nosso site da Inspiração Perfumes. Neste site será possível a visualização do sistema de auto-responder utilizado para responder os pedidos de informações das pessoas interessadas em nosso conteúdo.

Julio Cesar Valdez
Webmaster do Sistema Inteligente



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domingo, 17 de junho de 2007

A importância do Fator R

Esse artigo foi publicado há alguns anos por um grande amigo meu, Denílson Braga, o qual me ensinou muito sobre o sistema de Marketing de Rede.

MLM: Liderança
A importância do Fator R
Relacionamentos interpessoais por Denílson Braga

Em qualquer empreendimento, o sucesso depende de trabalho. No entanto, vemos algumas pessoas trabalharem arduamente em suas oportunidades de Marketing de Rede e, mesmo com um trabalho aparentemente correto, não conseguirem alcançar o sucesso desejado.
Podemos, então, concluir que existem outros fatores, além do trabalho, envolvidos na “fórmula de sucesso” do Marketing de Rede?

Acredito que sim. E chamarei um destes fatores de “Fator R”.

O que é o Fator R?
Além de dinheiro, o MLM é uma fonte inesgotável de experiências emocionais. Ao longo deste negócio, você irá sentir raiva, compaixão, melancolia, alegria, tristeza, euforia, amor, entusiasmo, surpresa, esperança…

Ter consciência e controle de suas próprias emoções é fundamental para o sucesso pessoal e empresarial (este é um conceito que tem sido amplamente discutido com o nome de Inteligência Emocional). As emoções são o tempero da nossa vida. Estamos sempre entre o racional e o emocional, em um equilíbrio delicado ou, por vezes, inexistente.

Além de nossas próprias emoções temos que desenvolver a capacidade de lidar e compreender as emoções de outros. Precisamos criar um entrosamento, ser entendido pelos outros e desenvolver a capacidade de entendê-los; ou seja: precisamos nos relacionar.

Os negócios, como em tudo na vida, são atividades sociais. Um vendedor, por exemplo, não consegue efetuar uma venda sozinho. Alguém tem que comprar o que ele quer vender.
Creio que você concorde que o Marketing de Rede é um negócio em que, ainda mais que nos outros, os relacionamentos são fundamentais. Então vamos definir esta característica como Fator R (relacionamentos). A arte dos relacionamentos é, em grande parte, a aptidão de lidar com as emoções dos outros.

À primeira vista, pode parecer quase um paradoxo pensarmos em uma oportunidade de negócios tão fortemente baseada na emoção, mas no MLM — além do nosso próprio desenvolvimento — nós temos a grande oportunidade de contribuir para o crescimento profissional e pessoal de várias outras pessoas, através de um modo de pensar que estimula a superação de desafios, de forma positiva e eficaz.

Logo, a criação de relacionamentos em bases reais é fundamental.

Os co-fatores
O desenvolvimento do Fator R de qualidade (relacionamentos sólidos de amizade e respeito) depende, entre outros, de dois co-fatores principais:

1. Co-fator P (Patrocínio bem feito)

Patrocinar não é simplesmente o mesmo que recrutar...

O recrutador é aquele que convence pessoas a assinarem o contrato com uma empresa de Marketing de Rede. Ele está sempre procurando um grande líder. Espera um dia encontrá-lo e convencê-lo a assinar o contrato.

O recrutador vende contratos e, após efetuar sua venda, dá-se por satisfeito, saindo a procura de outros líderes em potencial.

O patrocinador, por sua vez, sabe que quando uma pessoa assina o contrato o seu trabalho apenas começou, pois ele não espera encontrar o “grande líder” pronto e sim ajudar na sua formação.

O patrocinador é um professor/mentor que quer treinar e fornecer as ferramentas necessárias para formar pessoas bem sucedidas neste negócio.

Assim, o contato do patrocinador é constante, não se limitando a assinatura do contrato. Isto proporciona relacionamentos mais sólidos e duradouros.

2. Co-fator C (Caráter dos envolvidos)

Marketing de Rede
é uma atividade ética que, como toda atividade humana, pode ser desenvolvida por pessoas não-éticas. Nem todos que chegam a níveis elevados são necessariamente “boas pessoas”. E isto nos deixa uma reflexão interessante: até que nível uma pessoa “anti-ética” pode chegar neste negócio? Será que existe alguma triagem?

É muitas vezes visível o esvaziamento do conteúdo ético no discurso de alguns líderes, os quais tornam-se verdadeiras armadilhas emocionais.
Infelizmente, algumas pessoas com carisma utilizam isto para manipular emoções e criar falsos Fatores R.

O que se torna ainda mais visível em tempos de crise dentro do negócio — sim, o Marketing Multinível também pode ter períodos de “baixa” (aqui podem ser citados, além das oscilações naturais, os momentos que podem gerar uma crise aguda: saída de grandes lideranças de sua organização ou mesmo dificuldades administrativas/financeiras da empresa).

Existência e perigos do Fator R artificial Portanto, nem tudo que parece ser Fator R é verdadeiro. Ou melhor: há muito Fator R falsificado no mercado!

Utilizando-se técnicas comportamentais e de neurolingüística, não é tão difícil causar uma boa impressão. Em um único contato, ou em um curto convívio, estas técnicas funcionam bem e podem criar uma impressão favorável. Contudo, se não há integridade e uma preocupação real com o bem-estar das pessoas do seu convívio, os desafios diários farão com que a verdadeira motivação (manipulação para o lucro) venha à tona, levando o relacionamento ao fracasso.

Então, a escolha é: devo desenvolver meu caráter de forma a ser íntegro e humilde ou simplesmente desenvolver técnicas que levem os outros a gostarem de mim? Ser autêntico ou manipulador? Qual é a sua escolha?

Sem essa de jogar limpo só para ser simpático. Devemos acabar com a falsa fachada, gentileza que espera retribuições; pessoas que só são amáveis porque querem ser consideradas amáveis e não por sentirem o impulso interior para a amabilidade.

Alguns “líderes” chegam a pregar a desagregação familiar como acontecimento normal — quase um pré-requisito — para se alcançar sucesso no negócio: “você deve se afastar dos negativos”, “os ladrões de sonhos moram na sua casa”.

É inadmissível incentivar brigas familiares e o fim de amizades porque estas pessoas disseram “não” para o negócio.

Cresça! Para ser respeitado, respeite as opiniões alheias, mesmo que diferentes das suas. Os relacionamentos não precisam ser quebrados, talvez redimensionados e colocados na base da confiança e respeito. E isto deve partir de você.

Você não deve esperar que os outros simplesmente lhe compreendam. Mostre-lhes o seu ponto de vista e ajude-os a compreendê-lo mesmo que esta não seja a opção deles.

Tenha mais amigos com o negócio e não simplesmente substitua os antigos. Encontre-se com pessoas de fora do negócio. Isto enriquecerá ainda mais a sua vida com outros pontos de vista.
É preciso equilíbrio e bom senso, principalmente, em uma das ferramentas mais poderosas do Marketing Multinível: o Sistema de Treinamento.

Sistemas de Treinamento de qualidade equilibram a técnica e a motivação. Sistemas de Treinamento ruins exploram em demasia o aspecto motivacional e criam um Fator R artificial!

Faça parte de um negócio e não de um culto. Qualquer Sistema de Treinamento que cria fanáticos é um mau Sistema de Treinamento. Marketing Multinível não é um movimento espiritual. Há pessoas que são verdadeiras prisioneiras. Prisioneiras do sonho.

Acredito que o negócio é para ser libertador e não para ser uma nova prisão.

Não devemos nos viciar na crise (pensamento negativo) nem no processo de cura (pensamento positivo).

Até parece que quanto mais sofrimento houver durante a construção do negócio de destas pessoas, maior será a sua recompensa.

No entanto, não é assim. Acredite, o seu cheque será de acordo com a movimentação sua e do seu grupo e não de acordo com o seu sofrimento. Então, se houver dificuldades, tudo bem, vamos superá-las sim, mas não fazer parecer que a dor é necessária ao sucesso.

Espera aí!!! Mas as pessoas bem sucedidas não tem tendência a fazer grandes sacrifícios? Sim, mas isto é bem diferente de você dizer que as pessoas que fazem grandes sacrifícios tendem a ser bem-sucedidas...

O que deve ser valorizado é a garra e não a dor. De outra forma você pode se ver daqui a algum tempo esgotado física, emocional e financeiramente. Além de perder a sua identidade e capacidade de pensar de forma independente.

Não adianta ter o respeito dos outros (líderes do Sistema) se você não tem o seu próprio respeito.

Mais do que Dinheiro O bom relacionamento com as pessoas será conseqüência de tratá-las bem. Paciência e compreensão são importantes. Você não fará amizades intensas com toda sua rede (principalmente quando ela já estiver imensa), mas as pessoas confiarão mais se você souber respeitá-las.

O Fator R é fundamental para o sucesso no MLM. No entanto, uma pergunta é importante: estes relacionamentos, no seu caso, estão sendo criados em cima de qual base? Interesse comercial?

Quero que você me compreenda. Não penso que você seja tão ingênuo a ponto de pensar que não existe nenhum interesse comercial em ajudar as pessoas da sua organização a serem bem sucedidas. É óbvio que há. O Marketing de Rede não é uma obra assistencial, e sim uma oportunidade de negócios.

A grande diferença é que está baseada no princípio do “ganha-ganha” e da interdependência. Você ajuda outras pessoas a terem sucesso financeiro e isto aumenta o seu sucesso financeiro.

Você não pode colher lealdade e consideração da sua rede se não plantou. Mais do que dinheiro, você tem que investir suas emoções.

Seu desenvolvimento no negócio não deve ser encarado somente pelo lado financeiro, deve haver crescimento pessoal. De outra forma você estará tratando o MLM como mais um negócio tradicional e não entenderá o que é ajudar pessoas. Será maduro no dinheiro, mas imaturo no crescimento pessoal.

Não é possível haver transformação real da pessoa se não houver transformação interior. Se você é um recrutador ou uma pessoa que pretende fazer o negócio de forma impessoal (estritamente profissional, alguns diriam), você não constrói relacionamentos.

Você se relaciona com as pessoas da sua linha ascendente e descendente para formar uma equipe. Se você não constrói um relacionamento pessoal forte com a sua linha descendente o que acontece? Eles olham para o outro lado da cerca e comparam produtos pelos seus ingredientes ou empresas pelo tempo de mercado, número de distribuidores, ou qualquer outra coisa.

Entretanto, quando você constrói relacionamentos, sua linha descendente irá levar estes relacionamentos também em conta. E se houver um bom relacionamento (e o negócio também for bom) você terá lealdade da sua organização.

Pense comigo: se a decisão por uma empresa de Marketing de Rede fosse baseada única e exclusivamente em aspectos objetivos, porque haveria tantas empresas? Só nos E.U.A. temos, hoje, mais de 5.000 empresas em atividade, dezenas atuando nos mesmos nichos de mercado.

Há companhias que são verdadeiros “dinossauros” e que, de outra forma, já teriam se extinguido como seus amigos répteis, pois ficam em visível desvantagem quando compara-se os seus planos de compensação, sistemas de distribuição e flexibilidade com algumas companhias mais novas.

No entanto, estas companhias continuam tendo excelente taxas de vendas (e lucros). Por quê?

Porque as suas lideranças entendem que este é um negócio de relacionamentos. Não é o simples fato de um plano de compensação pagar 1% a mais, um produto ser um pouco melhor, ou o Sistema de Treinamento ter um recurso a mais que faz a diferença.

Os relacionamentos são fundamentais, porém precisamos estar atentos para que a criação destes relacionamentos não se torne uma armadilha para que pessoas permaneçam no negócio durante vários anos sem nenhum resultado.

Qual é a linha divisória?
A linha divisória é a honestidade: o Fator R verdadeiro...

Denílson Braga é Farmacêutico, Empresário e Pesquisador de MLM.
OBS: Texto adaptado da edição Nº 18 (dezembro de 1998), do extinto Jornal Estágio 10. Publicado em 12/02/2004, às 19:51h


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